O mundo da
música pop foi surpreendido no último mês com o lançamento de dois videoclipes
que abalaram geral. De um lado, a novata Taylor Swift trouxe um exército de
mulheres poderosas em “Bad Blood”, produção que teve sua estreia mundial na
cerimônia do Billboard Music Awards. Já a veterana Madonna reuniu seus
principais amiguxos em uma festinha
privada para lá de animada em “Bitch, I’m Madonna”, que foi lançado primeiramente
no TIDAL, serviço de streaming criado por Jay-Z..
Teria
Madonna provocado Swift com sua mais recente produção?
O clipe de
Madonna é dirigido por Jonas Akerlund, o mesmo de “Ray Of Light”, e trouxe no
elenco, só para citar alguns nomes importantes, Beyoncé, Katy Perry, Miley
Cyrus, Kanye West, Rita Ora, Diplo, Rocco e Chris Rock. Nicki Minaj garantiu
sua terceira participação em um single
da rainha do pop.
Já a mega produção de Taylor Swift, que foi
dirigida por Joseph Kahn, contou nada mais nada menos com Selena Gomez, Karlie Kloss, Martha Hunt, Jessica Alba, Serayah, Lena Dunham,
Hailee Steinfeld, Elle Goulding, GiGi Hadid, Hayley Williams, Zendaya, Lily
Aldrigde, Ellen Pompeo, Mariska Hargitay, Cara Delevingne, Cindy Crawford, além
do rapper Kendrick Lamar.
Os
videoclipes têm propostas antagônicas, mas se aproximam pela exorbitante
participação dos principais nomes da indústria da música, cinema, televisão e
moda de todo o mundo. Só nas primeiras 72h, o clipe de Madonna ultrapassou as
10 milhões de visualizações no Vevo. O número é apenas 850 mil a menos que o
total de acessos ao clipe de “Ghosttown”, com dois meses no ar. “Living
for Love”, divulgado no mês de fevereiro contabiliza quase 16 milhões de views.
Ao que
tudo indica, “Bitch, I’m Madonna” será o primeiro single de “Rebel Heart” a
surpreender. É que até agora a rainha do pop não conseguiu emplacar nenhuma
canção do novo álbum na parada Hot 100 da Billboard. A última música de Madonna
nessa badalada lista aconteceu em 2012, com “Give Me All Your Luvin’”,
que traz a participação de M.I.A e Nicki Minaj.
Enquanto
isso, Taylor Swift segue destruindo tudo e todos. Em pouco mais de um mês no
ar, o clipe “Bad Blood” já ultrapassou as 200 milhões de visualizações. O single é a quarta música do álbum 1989 que alcançou o primeiro lugar nas paradas da Billboard. Só para se ter uma ideia, a música foi a que mais subiu nas paradas da Billboard em 10 anos. “Pretty
Gils”, de Britney Spears e Iggy Azalea, que foi lançado na mesma época não
superou a barreira dos 80 milhões de views.
É muito
poder para essa loirinha que saiu da música country
e está dominando o mundo com seu mais recente álbum 1989, que segundo ela, não seria disponibilizado na Apple Music,
novo serviço de streaming da marca que será inaugurado no dia 30 de junho. Em seu Tumblr, Swift publicou os motivos
que a fizeram tomar tal decisão:
Tenho certeza de que vocês sabem que a Apple vai dar três meses de graça a quem aderir ao serviço. Mas acho que não sabem que ela não vai pagar compositores, produtores ou artistas por esses três meses. Acho isso chocante, decepcionante e o oposto do que essa empresa histórica e generosa faz. […] Isso não é sobre mim. Sou grata por estar no meu quinto álbum e poder bancar a mim, minha banda, equipe e time de produtores. É sobre novos artistas e bandas que acabaram de lançar seu primeiro trabalho e não serão pagos por isso.
Anyways! Taylor Swift, que agora está in love com o DJ Calvin Harris, concluiu
sua cartinha à Apple alfinetando o seguinte:
Nós não pedimos iPhone de graça a vocês. Por favor, não nos peçam música sem nenhuma compensação.
Tá abusada a garota, né? Mas ela, que já vendeu quase 30 milhões de
discos pelo mundo em menos de 10 anos de carreira, pode se dar esse luxo. Após o estardalhaço da cartinha virtual, Eddy Cue, o vice-presidente de serviços de internet da Apple, fez um tuíte direto sobre o assunto: “#AppleMusic vai pagar artistas pelo streaming, mesmo no período gratuito aos usuários". Taylor agradeceu, como boa menina. Aguardemos para ver como termina essa história.
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