Dragon Ball Z - O Renascimento de Freeza

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É de se colocar as expectativas lá no chão. Assim fiquei após assistir “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza”. Depois de um péssimo “Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses”, nada mais justo do que proporcionar aos fãs da saga um filme memorável e que contemplasse boas histórias, lutas apoteóticas e o humor sagaz que só a série é capaz de ter. Não, não foi nada disso que aconteceu.

Dirigido por Tadayoshi Yamamuro, com roteiro do criador da série, Akira Toriyama, o filme é produzido pela Toei Animation Company e distribuído pela Fox Filmes. Nada disso foi o bastante para fazer com que os apaixonados por DBZ saíssem das salas de cinema e afirmassem: - Que massa! Matei a saudade! Viu aquela luta de Goku? E freeza? Cara, pensei que Freeza fosse acabar com a Terra!

Não, nenhuma dessas expressões podem ser comuns aos fãs, que mais uma vez se sentem decepcionados com as adaptações para o cinema da saga de Goku e seus amigos. Eu, que passei parte da minha infância e adolescência acompanhando todas as superações desses guerreiros pela TV Globinho, (sim, havia um programa infantil da Rede Globo todas as manhãs em que era exibido exclusivamente para a TV aberta o desenho) me senti perplexo com o desenvolver da história ao passar pouco mais de 90 minutos em uma sala de cinema.

O filme se passa pouco tempo depois de “Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses”. Dessa vez, Goku e Vegeta não estão na Terra, mas em um treinamento intensivo com Whis, uma espécie de deus que controla o tempo e que ensina artes marciais tanto para o deus da destruição, Bills, quanto para os sayajins.


Pausa para um comentário sobre Whis e Bills.

Whis tem a pele azul, cabelo branco, e características muito afeminadas. É calmo, ágil e adora comer doces. Aliás, é através da comida que ele controla os impulsos destrutivos de Bills. Esse personagem garante boas risadas durante o filme justamente por sua atitude caricata. É meio surreal, em um desenho tão “para meninos”, ver um personagem com trejeitos afeminados. Pelo menos na sessão em que assisti o filme todos gostaram das loucuras de Whis e, convenhamos, ele é bem irado mesmo. Enquanto isso, Bills é uma espécie de cachorro. Como este animal, dá sinais de raiva quando rejeitado, mas ao lhe oferecer um bom prato de comida logo fica dócil. Ele também tem momentos engraçados. É petulante e se acha o cara mais forte de todo o universo.

Na Terra, Buma é surpreendida por Jaco, um patrulheiro galáctico, que lhe conta que Sorbet e Tagoma, dois sobreviventes de seu exército Freeza, o havia ressuscitado graças as esferas do dragão. Ao voltar do inferno terráqueo, Freeza decide pôr em prática seu plano de vingança contra Goku e Trunks, os dois sayajins que lhe assassinaram em outras ocasiões.

A partir de então, Buma reuni Gohan, Piccolo, Mestre Kame, Kuririn e Tenshinhan para atrasar os planos de destruição da Terra de Freeza até que Goku e Vegeta retornassem do treinamento do Bills e Whis. Eles conseguem, mas sabe aquelas lutas que não empolgam ninguém?

Kuririn já é pai de família e trabalha como policial. Gohan também havia abandonado os treinos para se dedicar a família, tanto que na luta aparece com roupas de academia. Gente, essas roupas? Não dá, né? Mestre Kame surpreende por sua “força” vinda do nada. É hilário.

A esperança para o clímax estava guardada para o retorno de Goku e Vegeta. Eles chegam a Terra, dão uma porrada aqui e outra ali, mas... assista o filme para não dizer que estou dando spoiler demais. Algo que posso adiantar e que já tem nos trailers é o fato de Freeza ficar dourado (acho que ele sempre sonhou em ser sayajin) e Goku e Vegeta ficarem com os cabelos azuis (senti que os guerreiros assistiram muito Avatar ou Os Smurfs).

 Só lhe garanto uma coisa: não crie expectativas. 


Italo Stauffenberg

Estudante de Jornalismo

Seis estudantes de Jornalismo compartilham informações sobre cinema, moda, saúde, beleza, comportamento, lazer, teatro, baladas, música, esportes e polêmicas. Todo o conteúdo publicado no blog O Mistério das Raposas é de autoria dos [futuros] jornalistas Arlan Azevedo, Eula Paula Belfort, Ingrid Cutrim, Italo Stauffenberg, Marcele Costa e Papito Lucas. Agradecemos a sua visita. Curta, comente e compartilhe. Volte sempre!

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