“Essa menina está
breguíssima”. “Olha esse short”. “Odiei esse casaco”. Quantos comentários você
já fez sobre a roupa ou penteado de alguém? Eu mesma faço isso todos os dias. Quantas
pessoas você já julgou pelo modo como ela se vestia? E quantas pessoas já te
surpreenderam por não serem aquilo que vestem?
Há bem mais por
detrás daqueles spikes e calças de
couro com a qual um rockeiro se veste para curtir o Venetão. Aquela menina que
vestes roupas curtas e que é classificada como “a que não se dá valor” ainda
espera pelo príncipe encantado. E provavelmente, essa mesma menina se envolve
com caras que são atraídos pelas suas roupas, mas que pelos mesmos motivos se
distanciam depois.
Esses caras que
menosprezam a menina por uma roupa curta, são os mesmos que se vestem
padronizados. Camisas polos, calças de marca renomada, tênis Adidas ou Nike.
O Dicionário
Informal já nos avisa, em um dos conceitos da palavra: “A moda é um uso passageiro que rege, de acordo com o gosto do momento, a
maneira de viver, de vestir, de se comportar, dentre outros”. É também o que
ouvimos, o que vemos. Tudo é moda?
Eu
uso jeans. Roupas sociais. Mas não troco meu short de cintura alta com uma
blusa de malha com mangas e um tênis (ou sapatilha) por um salto Carmen
Steffens. Mas isso não significa que eu deva repudiar quem faz isso.
Afinal,
não somos iguais. E se hoje somos, não se preocupe. Essa moda uma hora vai
passar. E você que é diferente? Amanhã pode ser o auge dos que querem sempre
ser iguais.
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